Você acorda e parece que os olhos estão cheios de areia, o corpo moído, o ouvido apitando, a voz embargada e os pensamentos confusos. Estas sensações são familiares? Pois é, a famosa ressaca!
Depois de uma noite de excessos, fica nítido o quanto os resquícios tóxicos interferem no corpo, nas emoções e na mente. No entanto, não são somente esses momentos de abuso que têm o poder de atrapalhar nosso bem estar; às vezes, basta uma alimentação mais pesada ou uma noite mal dormida para sentirmos que não estamos na melhor forma.
Isso acontece porque nosso corpo é uma máquina que precisa estar com as engrenagens funcionando em harmonia e, se algo não está no lugar certo, todo o resto sofre consequências. Agora imagine que o que está errado é, justamente, o combustível com o qual alimentamos a máquina. Provavelmente, ele causará danos em diversos níveis desse funcionamento. É por isso que é importante cuidarmos do que colocamos para dentro de nós mesmos, seja em forma de alimentos, bebidas ou mesmo informações.
Quanto maior a qualidade dessa energia que nos move, mais harmonia haverá entre todos os nossos sistemas. Como consequência, desfrutamos de mais qualidade de vida, melhor rendimento físico, estabilidade emocional e clareza mental.
Os yôgins já conhecem essa conexão há vários séculos e, por isso, esta filosofia possui em seu acervo de técnicas exercícios que promovem a limpeza do organismo, bem como um código alimentar que prioriza a ingestão de alimentos frescos e com alta qualidade energética. Além disso, o praticante aprende a observar aquilo que absorve também por outras vias, afinal, uma emoção pesada pode intoxicar o corpo tanto quando uma droga sintética.
Como resultado dessa seleção criteriosa, os yôgins desenvolvem sensibilidade para perceber até mesmo informações mais sutis. Também são capazes de concentrar-se melhor, ter clareza mental e, por fim, desenvolvem a capacidade intuicional, soft skill fundamental para quem quer estar um passo a frente nas tomadas de decisão e processos criativos.
Sabendo disso, propomos a você uma auto análise: qual a qualidade daquilo que você anda dando a si mesmo como alimento? Este combustível contribui para que você tenha mais qualidade de vida?