Mentalização e criação de arquétipos

Mentalização e criação de arquétipos

Picture of Ana Egloge

Ana Egloge

A mentalização é um termo utilizado para expressar a capacidade de um indivíduo de criar imagens mentais com ou sem movimento. A mentalização é utilizada não apenas para imaginar, mas para criar a sua própria realidade tão sonhada e também nos permite perceber e interpretar o comportamento humano em termos de estados mentais intencionais (por exemplo, necessidades, desejos, sentimentos, crenças, metas, propósitos e razões).

A prática da mentalização pode ser adotada a qualquer momento do nosso dia, contudo seja mais interessante fazer a mentalização sempre no mesmo horário. Realize desde mentalizações mais simples – como beber água e imaginar que o líquido irá nutrir o seu corpo com saúde – como também mais complexas – como criar o seu dia a partir da construção mental daquilo que você quer ver realizado. Assim, as mentalizações podem ter conotação momentânea, como também de curto, médio e longo prazo.

Certamente que, quanto mais complexos os desejos, mais persistente você precisará ser nas mentalizações. As mentalizações não são sinônimo de realização, muito pelo contrário. As mentalizações auxiliam a nossa mente a acreditar que você pode chegar lá, é como se fosse um processo de convencimento a si próprio. Depois disso, a concretização é uma questão de tempo. Além de convencer a sua mente de que é possível conquistar o seu desejo, você irá, a partir das mentalizações, criar uma frequência energética no mundo das possibilidades, ou seja, atraindo positivamente tudo o que está correlacionado ao seu desejo particular.

Dentro disso trabalhamos com a criação de arquétipos para construir uma base forte dos nossos objetivos.

Arquétipos são um conjunto de representações do modelo ideal de qualquer coisa integrada em nosso inconsciente. Basicamente, são ideias pré-concebidas a respeito de alguma coisa com base no senso comum. Assim, quando pensamos em algo imediatamente fazemos associação com outras coisas que se relacionem com aquilo.

Em palavras mais simples, arquétipos são respostas automáticas quando você pensa em alguma coisa.

Dada à imensidão dessa captação, surge uma lista de arquétipos gigantesca, mas interessante de se observar. Com base nela percebemos o quanto somos conectados, mesmo que indiretamente, por nossas perspectivas de mundo.

O próprio Carl Jung defendeu que a lista de arquétipos era um compilado com padrões de comportamento. Através disso poderíamos explicar eventos passados, sejam com nossos ancestrais ou da própria humanidade em seu início.

Para ele, arquétipos são imagens primordiais, presentes em nosso imaginário, que ajudam a explicar histórias passadas, vividas por outras gerações. Dessa forma através das mentalizações conseguimos criar arquétipos dos nossos objetivos.

E como mentalizar?

Você já sabe fazer isso, pensamos o tempo inteiro, ininterruptamente. A diferença é que na prática da mentalização você deve estabelecer objetivos específicos que queira ver realizado e não apenas pensamentos aleatórios. Assim que definido o seu objetivo, procure escolher poucos objetivos para não dispersar a canalização da sua energia pessoal na concretização dos mesmos.

Faça sua mentalização em um único objetivo até que ele se concretize e depois, buscar em sua lista um novo objetivo para mentalizar. É importante tornar esse objetivo o detalhado que você puder, assim facilita a criação de arquétipo do seu objetivo. Ao defini-lo em sua mente, comece a se inserir nessa imagem mental, como um filme, e agregue os 5 sentidos a sua mentalização.

Este texto é apenas introdutório e serve para despertar o seu interesse para a prática da mentalização, já que você só vai conseguir aperfeiçoar essa técnica se começar a praticar, do contrário, você vai apenas continuar sonhando, como sempre fazemos nós seres humanos.

A capacidade de mentalizar e ver seus sonhos concretizados leva tempo. Comece com objetivos pequenos para que possa ver os resultados mais rapidamente e conquistar a convicção necessária às suas práticas de mentalizações.