A maioria das pessoas só começou a se interessar por qualidade de vida porque o tema é cool. Na verdade, é uma questão de vida ou morte para qualquer empresário, executivo, estudante, desportista, intelectual, celebridade, político, enfim, para todos os que vivem nas grandes cidades e que estão aí escrevendo a História do Mundo com as suas realizações do dia-a-dia.
Qualidade de vida não é fugir da vida real, nem se refugiar numa cidade pequena, sítio ou fazenda. É continuar em São Paulo, New York ou Paris, agitando, criando, realizando, usufruindo de tudo o que a vida moderna nos concede, de tudo o que a tecnologia nos proporciona, mas degustando cada momento com descontração e alegria, tornando sua existência digna de ser vivida.
Qualidade de vida é alimentar-se de forma saudável, mas sem ser um eco-chato. É dedicar alguns minutos por dia para procedimentos corporais inteligentes, que não agridam seus ligamentos ou articulações. É aprender a respirar melhor e concentrar a sua mente para maximizar a performance na profissão, no esporte e na vida afetiva. E, durante o trabalho, esporte ou relação afetiva, saber manter-se descontraído e descomplicado. Ser uma pessoa feliz e que faz os outros felizes, de quem todos têm prazer em estar por perto.
Este é o tripé que constitui a fórmula da saúde: bom exercício, boa alimentação e boa cuca. Se você fizer muito bem os outros dois, mas faltar um dos três, a saúde vai ficar capenga. No entanto, os recursos disponíveis quase sempre tratam somente de exercícios (nem sempre inteligentes), ou só de nutrição ou só da área emocional. E quando o emocional não está bem, você não ganha dinheiro. Quando não ganha dinheiro somatiza algum problema de saúde. Cuidar separadamente de cada área e tentar uma sinergia forçada costuma não dar certo. É preciso encontrar um método que integre tudo isso de forma harmoniosa.