Respirar bem implica em viver melhor!
Acontece que a maioria das pessoas respira de forma superficial e insuficiente, utilizando apenas uma ínfima parte da capacidade pulmonar.
É uma forma bastante precária de respirar e viver se considerarmos o potencial que temos para desenvolver.
Para compreender esta ligação entre a respiração, o pensamento e a emoção basta observar que a sua respiração, quando você está ansioso ou irritado, é rápida e superficial. E em contrapartida, nos períodos de repouso e bem-estar a respiração tende a ser mais suave e lenta.
Cada estado emocional corresponde a um ritmo respiratório. Uma cadência ritmada demonstra satisfação, segurança, serenidade. A respiração curta e rápida denota ansiedade, insegurança ou medo. Aprendendo a manipular o ritmo respiratório, conseguiremos sutilizar as emoções, o que irá interferir positivamente nas relações afetivas, no desempenho profissional e na qualidade de vida. Porém, as técnicas respiratórias vão muito além, pois através delas tomamos consciência de que a energia vital que compõe nosso corpo é a mesma que configura e movimenta o universo, mostrando-nos outra dimensão de nós mesmos.
Assim, como o estado mental afeta a respiração, essa inevitavelmente afeta também a mente. Por essa razão, a respiração é utilizada como ponte para os estados meditativos de controle das ondas mentais.
Por meio de técnicas respiratórias nós conseguimos romper a barreira do inconsciente. Em geral, os animais só respiram pelo neurovegetativo, ou seja, só dispõem da respiração automática. Já o ser humano tem a capacidade de controlar essa função e passá-la ao domínio do consciente, parando de respirar, voltando a fazê-la, inspirando mais profundamente ou menos, alterando seu ritmo e os músculos nele envolvidos. Assim sendo, as técnicas respiratórias são o mais rápido e eficiente recurso para romper a fronteira entre consciente e inconsciente, o que permite um fácil acesso ao autoconhecimento.