As emoções e sensações muitas vezes se misturam na nossa vida e poucas são as pessoas que conseguem diferenciar alegria, prazer, satisfação e felicidade.
O imediatismo do mundo atual vende a imagem da felicidade através da alegria, prazer e satisfação. É certo que buscaremos satisfazer nossas necessidades porque isso é da natureza de todo animal, inclusive o homem. Precisamos de alimento, água, equilíbrio do sono, segurança, estima e tudo o mais que é necessário para a preservação da vida e a não satisfação das nossas necessidades pode levar a diversas disfunções físicas e psíquicas.
Contudo, uma pessoa feliz tende a ser mais alegre, porque se disponibiliza para isso, perde o medo de criar sua própria existência, investe no autoconhecimento como a ferramenta mais poderosa para estabelecer limites realistas para si mesma, de forma que não caia na teia das tentações de prazer momentâneas que terão um alto custo na manutenção da sua felicidade.
A alegria associa-se ao “estar” e a felicidade ao “ser”. Quem é feliz escolhe os prazeres aos quais vai se dedicar e as satisfações que precisa ter para suprir suas necessidades, sem se abandonar à própria sorte, acaso ou destino, porque compreende que ser feliz implica em construir o próprio caminho e colocar um pé à frente do outro com a atenção e o cuidado que o percurso requer, cultivando cada passo dado, para que o caminho seja o mais bem-aventurado possível.
Você já notou como é a postura física e a energia de quem gosta do que faz? Não falo daquela energia de quem grita ou explode se a situação não for favorável, mas sim, de quando a olhamos no rosto da pessoa e ela está animada para seu dia, com a mente pronta para encontrar soluções e ir atrás dos resultados, com vontade de viver.
Encontrar uma congruência a respeito do que nos faz continuar em situações indesejadas é a parte mais importante. Quais os valores pessoais que você está considerando para se manter onde está?
Manter-se em uma situação indesejada por um longo período, pode ser um receio em expandir sua zona de conforto, comodismo ou necessidade. A prática é algo que nos trabalha muito no sentido de sair da zona de conforto. Se acostumar com uma vida de desafios para poder evoluir a cada dia.
Além disso, com o tempo mergulhamos num profundo processo de autoconhecimento. Isso vai te guiando para fazer escolhas mais assertivas, em conexão com as suas verdades.
“Se você não viver seguindo sua paixão, estará sempre procurando uma saída”